terça-feira, 3 de julho de 2007
O boneco roxo, berinjela, esquisito... poltergeist
Minha filha ganhou um boneco roxo, pelúcio, com um sorriso largo e olhos grandes. Jeitinho de monstro fofo. Melhor, jeitinho de monstro tentando ser fofo. Ou jeitinho de fofo pra fingir não ser monstro. O que ele faz de interessante? Bem, ao apertar uma de suas mãos ele treme todo, gargalha e diz: "Pára! Ai que cócegas!" - Nina deu atenção no primeiro dia, depois esqueceu o roxão. Bem, o fato é que um dia, numa das viagens do meu marido em que eu dormia em casa sozinha (odeio) com as crianças, o monstro berinjela soltou uma gargalhada às 3 da madruga. Dei um pulo da cama, assustada. Durmo com a porta deles aberta e a babá-eletrônica ligada. Imaginem o tamanho do salto que dei... Corri até o quarto (me cagando de medo, lógico), peguei o desgraçado e o "escondi" no quarto de empregada. Mãe não tem nem direito de ter medo! Lembrei de uma história que Dr. Fábio contou sobre um boneco que nosso amigo Pacheco havia dado para o filho e que também fazia essas artes sozinho, sem ser tocado por seres humanos... Tive medo. Acho sim que existem bonecos poltergeist. Pensei em dá-lo à netinha da minha empregada mas achei que seria uma tremenda sacanagem. Parece aqueles finais de filme de terror da infância onde a maldição era sempre passada adiante, para uma nova família com criancinhas inocentes e musiquinhas macabras pra dar o clima. Fade out. Cruz credo...
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