segunda-feira, 2 de julho de 2007
Rabo de Foguete
Quando eu era criança e ouvia dizer que alguém havia “sumido”, imaginava a pessoa agarrada num rabo de foguete, num cometa, esfregando a lâmpada do Aladim, sei lá. Sempre achei que quando fosse adulta, faria igual. Precisei crescer para entender que por mais que se deseje, sumir é algo impossível. Deixar de existir deveria ser um desejo indesejável já que não pode ser cumprido. E comecei a pensar na infinidade de coisas que desejamos quando somos crianças e que quando crescemos somos obrigados a engolir a dura verdade da inexistência e da impossibilidade de realizar. Papai Noel, por que me abandonaste?
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